Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que o Ecocardiograma Fetal seja realizado como rotina em grávidas
As cardiopatias congênitas são presentes em quase 1% dos nascimentos, muito mais comuns que, por exemplo, a síndrome de Down e outras que costumam ser pesquisados durante o ultrassom. Por ser um órgão um pouco mais complexo de se avaliar pelo não especialista na área, é muito comum ainda que bebês nasçam com defeitos cardíacos sem ter tido o diagnóstico durante o pré-natal o que pode gerar um situação de emergência para os médicos e de muito stress para a família (a grande maioria dos bebês com cardiopatia -90% – não possuem fatores de risco que possam ser identificados).
A avaliação cardíaca do feto pelo especialista faz com que a grande maioria das cardiopatias sejam diagnosticadas antes do nascimento, e dessa forma, é possível acompanhar toda a evolução do bebê durante a gestação junto com o obstetra, programar o nascimento em um hospital apropriado para o atendimento desses bebês com possibilidade de tratamento clínico ou com cirurgia, e preparar os pais e familiares para essa fase de transição e adaptação do recém-nascido. Em função da alta incidência de defeitos cardíacos e a identificação do defeito cardíaco pelo ultrassom, baixa e que a ecocardiografia fetal é o exame de excelência para detectar cardiopatias.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que o ecocardiograma fetal seja realizado como rotina, e atualmente muitos obstetras e serviços de atendimento à gestante incluíram este exame na rotina do pré-natal.
Por conta dessa exigência da SBC e no intuito de auxiliar o trabalho ambulatorial de médicos assistentes o CDA passou a oferecer recentemente esse exame em sua unidade em Jacarepaguá.